Record destrói o feminismo com ‘Jezabel’: “acaba no inferno”
Jezabel, na Bíblia, tem um final aterrorizante: é devorada por cães, sobrando apenas ossos e membros.
Não é de hoje que Edir Macedo, responsável pela emissora, tem decidido causar a fim de gerar polêmica e, com isso, atrair mais audiência. Desta vez, os “alfinetados” da vez foram as feministas. Em geral, dois grandes grupos polêmicos entraram em atrito.
Na novela ‘Jezabel’, a emissora Record acabou atraindo a atenção de algumas feministas que não se agradaram com o fim daquela que incorpora as suas ideias (ideologia) no folhetim: Jezabel é uma mulher que, em frente a Deus, é rebelde e acaba indo pro inferno.
Raquel Carneiro, jornalista da Veja, fez essa analogia:
“A emissora do bispo Edir Macedo usa o programa para veicular certa agenda doutrinária: Jezabel encarna os supostos perigos da liberação feminina. Se na Bíblia sua marca é a ânsia de propagar o paganismo, na novela ela ganha outros defeitos. É vaidosa ao extremo (dá-lhe maquiagem pesada e bijuterias), trai o marido adoidado (embora não haja problema no fato de o rei ter um harém) e mete-se em política (supremo pecado!). Ao investir nesse raciocínio, a emissora reproduz uma visão em voga entre denominações evangélicas, para as quais sua má fama originou até um jargão, ‘espírito de Jezabel’ – que se atribui a mulheres que saem da linha”.
Na verdade, a novela não revela nem somente um pouco do que o verdadeiro “espírito de Jezabel” consegue realizar numa mulher. Ela perderia muito para algumas feministas dos tempos de hoje.
Estas últimas defendem a questão do aborto, cometem blasfêmias contra o nome de Deus, odeiam os princípios judaico-cristãos, amam a tese da ideologia de gênero, como tantos outros temas que a principiante Jezabel ainda teria que aprender.
Se o intiuito da novela foi essa, em alguma hora foi até possível pedir para fazer direito, uma vez que o feminismo atual é um “plus” da velha mulher Jezabel.